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Terá uma intolerância alimentar? Estes são os sintomas

Terá uma intolerância alimentar? Estes são os sintomas

As intolerâncias alimentares são cada vez mais comuns a nível mundial, afetando cerca de 20% da população. Embora o aparecimento e mecanismo ainda não esteja definido na totalidade, sabe-se que as intolerâncias alimentares se prendem na forma como o nosso organismo reage quando ingere determinado(s) alimento(s). Mas que alimentos provocam isso? Quais são os sintomas mais comuns? É possível tratar intolerâncias? Continue a ler o nosso artigo….

O que é uma intolerância alimentar?

A intolerância é uma sensibilidade alimentar. Consiste numa reação química e anormal que ocorre no organismo das pessoas mais suscetíveis, após a ingestão de determinados alimentos. A reação é usualmente pouco intensa, mas prolongada no tempo, gerando uma inflamação crónica, caso continuemos a comer esses alimentos.

As intolerâncias são assim diferentes das alergias. Nas alergias ocorre uma resposta do nosso sistema imunitário que não tolera determinado alimento. As alergias são muito mais repentinas e com tendência a agravarem-se (podendo até levar à morte por choque anafilático).

Quais são os sintomas mais comuns?

Os sintomas podem variar muito, sendo os do sistema digestivo e intestinal os mais comuns:

  • Dor de barriga e aumento do volume abdominal
  • Azia
  • Diarreia ou prisão de ventre
  • Dores de cabeça
  • Vermelhidão e comichão na pele
  • Fadiga
  • Dificuldade de concentração
  • Dores musculares
  • Estados de ansiedade e/ou depressão

Mas como os sintomas são muito variáveis, o ideal é estar atento para perceber se eles aparecem após a ingestão de determinados alimentos (veremos quais os alimentos de seguida).

Quais são as causas?

Pensa-se que o que provoca o as intolerâncias alimentares são determinadas substâncias presentes nos alimentos, a falta de enzimas ou uma maior suscetibilidade intestinal das próprias pessoas.

As substâncias mais comuns são:

  • Salicitatos (presentes no chá, maçãs, bananas, uvas, cenouras,...)
  • Histamina (presente na cerveja, vinho, queijo, conservas de peixe,...)
  • Glutamatos (presentes no tomate, caldos em cubos,...)
  • Cafeína (presente no café, chocolate,...)

A enzima mais comum de estar em falta é a lactase (que degrada a lactose, o açúcar do leite). Outros tipos de açúcares como os da fruta (frutose) ou os polióis, também podem provocar sintomas indesejados, como o aumento exagerado de gás no intestino.

Quais são as intolerâncias mais comuns? Há cuidados a ter?

  • Intolerância à lactose: É muito comum a intolerância aos laticínios devido à baixa presença (ou ausência) da enzima que degrada o leite- a lactase. O consumo de laticínios, principalmente de leite, deverá ser assim diminuído. Pode ainda existir o consumo de iogurtes e queijos, dado que o teor de lactose é menor. Existem também alternativas de alimentos sem lactose ou vegetais (ex: bebida de soja, ‘queijos’ à base de amêndoa, etc.).
  • Intolerância ao glutén: A doença celíaca é uma doença auto-imune (onde ocorre danos no intestino delgado pois o glúten é considerado um ‘agressor’.) Na intolerância ao glúten não existem danos no intestino delgado, apenas surgem alguns sintomas de desconforto após a ingestão deste tipo de alimentos. Sugere-se a eliminação ou redução de alimentos com trigo, centeio e cevada (onde o glúten está presente).
  • Intolerância aos FODMAP’s: Os FODMAP’s são hidratos de carbono que induzem sintomas gastrointestinais, nos indivíduos mais suscetíveis. A eliminação destes alimentos da dieta é essencial para melhoria dos sintomas (ex: algumas frutas, vegetais, cereais, laticínios e aditivos).

Como diagnosticar?

O diagnóstico é obtido pela análise dos hábitos alimentares e sintomas. Para um diagnóstico mais profundo, devem realizar-se exames complementares. Para despiste de alergias ou doenças auto-imunes, são realizados exames de sangue e/ou de fezes, assim como ecografias e/ou endoscopias. Caso não se verifique nenhuma anomalia, podem ser realizados os seguintes testes:

  • Testes Respiratórios- avaliam a absorção dos hidratos de carbono no intestino, através da emissão de hidrogénio na expiração. Quando os açúcares são mal absorvidos, existe a produção de hidrogénio pelos microorganismos intestinais. Como normalmente no nosso ar expirado não existe hidrogénio, é fácil de perceber quando existe uma má absorção. Pelos mesmo motivos, também pode ser feita uma análise de metano. 
  • Endomicroscopia Laser Confocal- é uma técnica que permite visualizar as alterações da mucosa intestinal, após inserção de partículas alimentares específicas diretamente no intestino. No caso de existir intolerância, é possível visualizar a alteração da morfologia do intestino (aparecendo fendas ou aumentando o espaço entre vilosidades), após 5 minutos.

Como tratar as intolerâncias ?

O tratamento das intolerâncias deve ser sempre feito com o acompanhamento de um nutricionista ou profissional de saúde com conhecimento na área. O mais comum são as dietas restritivas, onde ocorre a eliminação ou diminuição de determinados alimentos. Assim é possível perceber se existe melhoria de sintomas. Posteriormente, é feita a reintrodução dos alimentos ou grupos alimentares, percebendo quais deles provocam efetivamente os sintomas.

E já sabe, depois de ler as contra-indicações e informações e continuar com dúvidas, deve pedir conselho ao seu médico ou farmacêutico.

 

Nota Importante

O conteúdo informativo presente no "Blog da Farmácia" não substitui a consulta de um profissional de saúde. Uma vez que nos é impossível abordar os temas detalhadamente, sugerimos que se aconselhe com o seu médico ou farmacêutico para a sua situação em particular, e que possa esclarecer eventuais dúvidas.



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